Jair Messias Bolsonaro. O Brasil conhecera o Deputado. Não era muito bem visto por seus pares. Sua sinceridade dura e direta era questionada severamente. Não usava meios termos. Um dia chamou uma de suas pares no Legislativo Federal de vagabunda. A mídia caiu de pau e deu até processo. Mas a mídia não mostrou a provocação daquela que defendia um estuprador. Limitou -se a mostrar o jeitão agressivo de Bolsonaro.
7Outra vez, foi chamado de homofóbico porque discutira com um deputado homossexual, que insistia que ele, Bolsonaro, queria tirar os direitos dos gays. Que incitava o ódio.
Ainda foi, também, duramente criticado como racista porque se referiu à pança de um quilombola que recebia ajuda do governo federal e, por conta, não trabalhava.
Jair acumulou adversários e antagonistas. Colecionou desabafos. Teve a mídia contra si.
Resolveu encarar, então, a mais dura das batalhas: candidatou-se à Presidência da República.
Aí, as coisas ficaram pior, ainda. Muita gente, que sequer ouvira falar seu nome, passou a receber da mídia apenas a parte considerada negativa, pois ameaçava os donos e donas do poder.
Bolsonaro entrou na campanha com direito a 9 segundos na televisão. Sequer usou um desses segundos. O povo foi pras ruas, enxergando nele aquilo que a política brasileira não queria que fosse vista. As multidões, revoltadas com os desmandos do Palácio do Planalto, viam em Bolsonaro um novo Messias. E a promessa de um novo país.
E, foi no meio dessa multidão que Jair encontrou seu pior pesadelo. Esfaqueado por um, até então, desconhecido, foi parar no hospital, tendo que afastar-se de suas caminhadas e de seu povo.
Mas não sucumbiu. De braços dados com a nação que lhe seguia na Internet, fez das redes sociais seu palanque. Seu filho foi seu melhor cabo eleitoral. Seu diretor de marketing e publicidade. Seu ministro da comunicação.
Deu certo! Chegou perto de encerrar a peleja no primeiro turno. Mas foi levado para o segundo, de onde saiu vencedor, contrariando todas as expectativas da mídia manipulada e manipuladora. O vermelho iria sair do poder. Estava voltando a tremular o pendão da esperança, com suas cores verde, amarelo, azul e branco.
Daí, partiu para a transição. Ministros, secretários, presidentes de estatais e economia mista. Tudo na paz, de forma técnica. A maneira política também foi contemplada. E tudo na paz. Visitas aos chefes de outros poderes, desculpas pelo calor da campanha… tudo resolvido.
Hoje, durante a cerimônia de diplomação, percebeu-se que a paz começa a chegar. O cumprimento à Presidente do TSE, que lhe diplomara, foi cortês e afável, com um leve e sutil beijo na face. Era o que se podia esperar dele.
Em seu discurso, deixou claro que não pretende governar apenas para quem o elegeu, mas, sim, para todo o povo brasileiro.
Falta apenas a posse, dia primeiro de janeiro.
Tem minha fé!!
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